Realizada pela primeira vez 2021, a Feira Literária do Sol traz uma área destinada a stands de livros e o espaço para as atividades complementares de oficinas, palestras, diálogos, contadores de histórias e apresentações artísticas e perfomáticas. Disponibiliza atividades e conteúdos presenciais e online.
1ª edição - 2021
Como foi a 1ª edição
Comunidade atendida: Favela Vinte, Cidade Dutra, São Paulo – SP.
Período de 01 a 05/Dez
Atividades: Stands de livros, palestras, encontros, teatro, sarau, oficinas.
Realização: Nix Diversidade e PrumoPro
Patrocínio: Lei Federal de Incentivo à Cultura e Ideal Energia.
Itinerâncias 2022 (2ª edição)
Através de itinerâncias, a Feira Literária do Sol continua as suas atividades presencial e online.
Um veículo, a Kombi Literária, visita comunidades perifericas com atividades dedicadas a levar o incentivo ao livro e a leitura.
Comunidades atendidas: Jardim São Savério, Jardim São Jorge, Real Parque, Chácara Flórida e Campo Limpo.
Atividades presenciais: Stand de livros, oficinas e contação de histórias.
atividades online: 10 diálogos com escritoras da periferia.
Realização: Nix Diversidade e Economia Social
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura Municipal de São Paulo
Parceiros:
- Kilometrarte
- Observatório da Língua Portuguesa
- PrumoPro
- Rede Cidade de Comunicação
- Caipira Filmes
Programação 2022
Diálogos com autoras da periferia de São Paulo
Em complementação ao projeto de itinerâncias contamos com a realização de 10 (dez) diálogos com autoras da periferia de São Paulo. Apresentação da jornalista e escritora Maria Alice Campos.
Assista aos diálogos nos links abaixo:
Autora, poeta, arte-educadora, formada pela Faculdade Paulista de Arte, produtora cultural e técnica em biblioteconomia pelo Centro Paula Souza, co-fundadora e integrante do coletivo mulheres negras na biblioteca, cujo objetivo é dar visibilidade e incentivar a leitura de escritoras negras. Desenvolve e ministra oficinas de arte, artesanato, incentivo a leitura com foco na literatura escrita por mulheres negras e literatura infanto-juvenil em escolas, bibliotecas e espaços culturais diversos. Pesquisas sobre literatura infanto juvenil de autoria negra, foi avaliadora da Antologia Narrativas Negras, publicação do coletivo Sarau das Pretas, ao qual faz parte e coorganizadora do volume “Literatura Negra Feminina – Poemas de sobre(vivência)”. Desde 2018 é incentivada e inspirada por mulheres negras, vem exercendo a escrita com poemas.
Carol Peixoto é poeta e produtora cultural. Parte dos coletivos Poetas Ambulantes, que realiza intervenções poéticas nos transportes públicos e o Slam das Minas – SP, batalha de poesias com recorte de gênero. Atua no segmento cultural desde 2009, trabalhando com elaboração e formatação de projetos culturais em diversas vertentes, também responsável pela editoração de livros, criação de projetos gráficos, diagramação e publicação. Escreveu as publicações “Mexe a Mão” (2018), “DezLuas” (2017), e “Bola, Lápis e Papel” (2013).
É poeta, escritora, arte – educadora, editora do selo Elo da Corrente Edições e produtora cultural. Fundadora do Coletivo literário Elo da Corrente, grupo que atua no bairro de Pirituba desde 2007 no movimento de literatura periférica/negra, realizando um sarau mensal e mantendo uma biblioteca comunitária no bar onde realiza o sarau.
Iniciou seu trabalho artístico em 2005 cantando no grupo de rap Alerta ao Sistema e atuou na rádio comunitária urbanos FM 2006/200
Integrante do grupo de pesquisa e teatro “Coletivo legítima defesa”. escreve desde que fora alfabetizada e nem por isso se acha poeta, sonha com o dia que será poesia. Campeã do “slam flup nacional” (2015), campeã do “slam br” (2016) e semi finalista da “Coupe du Monde de Slam de poésie” (FRA – 2017). Campeã do Slam BR especial (2021) protagonizou um dos capítulos da série “bravos” na TV Brasil, Autora dos livros: “Eterno Contínuo” (2013) , “Espanca Estanca” (2017) e “Novembro [pequeno manual de como fazer suturas] (2020), 34 anos, raiou no verão de São Paulo.
Luz é: mar-mãe de Ben e filha-mar de Odoya.
A poeta é autora do livro Águas da Cabaça, totalmente produzido, editado e publicado por jovens mulheres negras, lançado em outubro de 2012. É também coautora do livro de poesias Punga, com AKINS KINTÊ, (2007), e tem participação em revistas e antologias literárias como: literatura marginal – ato 3, cadernos negros, negrafias, entre outras.
Profa. Dra Maria Nilda de Carvalho Mota – Dinha. Poeta, editora independente e pesquisadora. Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa e pós-doutoranda em Literatura e Sociedade (IEB/USP)
Pernambucana de nascença, educadora, mãe, poeta, cronista e articuladora comunitária. Influenciada pela hip-hop na adolescência, na juventude começou a frequentar saraus e há 15 anos acompanha os movimentos culturais de periferia, tendo o Sarau do Binho como uma de suas casas. Publicou pela primeira vez na coletânea do “Sarau do Binho” (2012) e participou de inúmeras atividades pelo Sarau do Binho e pela FELIZS.
É autora do livro “Terra Fértil” publicado pela editora MJIBA. Faz parte da rede de mulheres negras e periféricas Periferia Segue Sangrando e 8M na quebrada. Atualmente, além de escritora, desenvolve pesquisas sobre mulheridades e maternidade para performance.
Michele Santos é escritora, co-organiza o Sarau Sobrenome Liberdade na região do Grajaú em São Paulo. Autora de “Toda via” (2016) e “Deve ser isso” (2017). “Toda via,” é o livro de estreia desta poeta paulistana.. O ser-mulher, o amor, o cotidiano, a melancolia e o espanto nas pequenas coisas transitam pela obra. Dividido em seções que levam por título palavras que evocam adversidade, mas que divididas, evocam novos sentidos: encarar a adversidade que é parte da condição humana, tanto quanto o é a busca pela transfiguração do que está posto.
A poética sentida e expressa por Michele Santos exige mais que olhos, começa com o passeio destes nas palavras e em pouco tempo tudo se move corpo e alma adentro. “Toda via,” a materialização de um convite para que outros visitem esse universo-pessoa que se apresenta em versos e emoções ímpares. Um aviso: é poesia bruta.
“Escrivinhadora”, professora e pesquisadora paulistana de família mineira. Prosa e poesia lhe germinam entrelaçadas, revelando dores, amores, serenidade, lutas, cotidiano, memórias, negritude: “Escrevo porque me dói, escrevo porque me sereniza”. É co-fundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobáe autora de Morada, SP: Ed Feminas, 2019 (poemas) e de Notícias da Incerteza, SP: Ed. Desconcertos, 2021 (crônicas). Idealizou e mantém o evento virtual anual “À mesa negra”, o banquete literário novembrino, desde 2017. Escreve a coluna “Ponte-Ar – A literatura preta em dia(logo)” na revista digital Ser MulherArte. Seus escrivinhados também estão pelo mundo, em várias antologias: negras, femininas, eróticas, lgbt.